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24 de abril de 2018Conheça as estratégias desse tipo de programa usado para aprender um idioma, se atualizar profissionalmente ou os dois ao mesmo tempo.
Muitas pessoas ainda têm dúvidas do que é e como funciona este tipo de estratégia. Como o significado do nome sugere, a imersão é um “mergulho” de um participante em um programa ou curso, de modo que ele se concentre exclusivamente em um determinado objetivo, para que o mesmo seja alcançado em curto prazo. Uma pessoa que quer praticar inglês, por exemplo, pode aprender o conteúdo de um semestre de aula em uma imersão de apenas mês; assim como um profissional pode desenvolver uma nova habilidade em um treinamento de semanas.
Países como a Holanda já aboliram cursos de idioma de longa duração e focam em didáticas com imersão. Por lá, aprender uma segunda língua deve ser com assuntos que o aluno, seja ele criança ou adulto, use em seu contexto cotidiano. Isso quer dizer, vivenciar a língua estrangeira como ferramenta usual, utilizando temas como a disciplina da escola ou assunto do trabalho profissional, por exemplo. Filmes, livros e atividades de lazer que incluam o uso do novo idioma é outra ferramenta eficaz. A iniciativa é relacionada a estudos científicos que comprovam que colocar o idioma no dia a dia é a única forma de aprendê-lo eficientemente, com rapidez e, assim, manter o estímulo após o fim do curso. Para os holandeses, é uma estratégia de garantir que o investimento não vire prejuízo depois que o diploma estiver na mão.
Profissionais que investiram anos e muito dinheiro no aprendizado de idiomas também estão optando por imersões para sair no nível intermediário. No Brasil, 53% dos executivos acreditam que precisam aperfeiçoar o inglês por não ter fluência, mesmo com os estudos concluídos, conforme apontou uma pesquisa da Foreign Affairs Idiomas e da Universidade de Tilburg, que é holandesa. Os dados foram divulgados pelo jornal O Globo. A pesquisa, que ouviu 250 executivos brasileiros, ainda mostrou que 75% desses profissionais já tinham cursado o idioma em duas ou mais instituições diferentes, e até mesmo com professores particulares.
Pesquisas revelam que cursos intensivos, imersões e intercâmbios, sejam eles profissionais ou de estudo, aceleram o processo de aprendizado cinco vezes mais que o ensino tradicional, promovendo o equivalente a redução, mais ou menos, de dois anos de um curso regular na sala de aula. Ocorre esse processo porque o cérebro registra com mais fluidez situações vivenciadas do que conteúdos estudados.
Como funciona uma viagem de imersão?
Primeiro é preciso entender suas características. Duas são as principais e tornam a opção muito eficiente, independente do conteúdo e do objetivo do programa. Uma delas é promover a vivência, ou seja, a pessoa sai da situação teórica e vai experimentar na prática o que tem aprendido nos livros, com os professores ou com outros recursos pedagógicos. E para que seja uma experiência mais completa, o recurso de tirar o participante da localidade onde ele vive completa o conceito de “viver aquela situação”. Para isso, a junção com uma viagem para uma cidade onde o tema do curso fica em evidência acelera o processo de aprendizado. Vale ressaltar que nem sempre a imersão significa viajar para outra cidade ou país. Alguns programas usam ambientes como sítios, espaços privados, entre outros lugares onde se cria um ecossistema de vivência. A duração também pode variar de um fim de semana a meses, por exemplo.
No caso da viagem de imersão, a pessoa vai ter as aulas convencionais que unem teoria e prática, mas terá 100% de estimulação fora do ambiente de ensino. Isso ocorre pois ele está em uma localização onde há contato, 24 horas por dia, com nativos e pessoas que falam o idioma. Assim, após um dia de aula, ela vai precisar utilizar o língua para conseguir se comunicar em situações corriqueiras, como comprar o almoço, pedir informações sobre localização, assistir a uma peça de teatro, e etc.
A segunda característica é compactar, em um curso prazo, o conteúdo que precisa ser aprendido. Geralmente os cursos de imersão tem uma carga horária bem maior que os tradicionais. Junta-se isso a vivência com o idioma durante todo o período da viagem. Ou seja, a pessoa não tem “para onde sair”. Vai precisar falar para se manter comunicativo e atuante nesse ecossistema inteiro, durante todo o período que estiver em viagem.
Business English: viagem de imersão além do idioma
Investir em programas de imersão não é algo exclusivo para quem quer aprimorar a fluência na língua inglesa ou qualquer outro idioma. Há versões de cursos focados em aprimoramento profissional, experiências em ambientes que são referência em determinados áreas.
Outra opção que tem feito muito sucesso é a junção desses dois temas, idiomas e conhecimento profissional. É o chamado Business English. Programas como o “Business English for Entrepreneurs: California Summer Program”, iniciativa pioneira do Impact Hub Curitiba, utiliza a imersão em inglês com um conteúdo programático específico para profissionais. Neste caso, a imersão será em Los Angeles (CA), um dos polos globais de tecnologia, inovação e empreendedorismo. Durante 13 dias, os participantes conviveram com referências do tema e colocarão em prática o que foi aprendido em atividades de uma empresa fictícia.
Esse tipo de imersão que une dois conteúdos em uma experiência teórica e prática. É a chance de “matar” duas necessidades de uma vez só. A opção gera economia financeira, pois o participante consegue praticar o idioma, adquirir conhecimentos técnicos e se atualizar profissionalmente.
Além disso tudo, viajar sempre traz sempre um retorno de investimento pessoal difícil de ser revertido apenas em cifrões pelo contato com outras culturas, rotinas e pessoas.
Que tal experimentar essa opção? Conheça mais sobre o programa “Business English for Entrepreneurs: California Summer Program” e garanta a sua vaga para as próximas férias.
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