‘Paulinho Bosta’ e uma dica essencial para você ter sucesso em seu negócio
8 de agosto de 2018Qual a data de entrega? Já cobrou o cliente? Freelancer, não se perca!
15 de agosto de 2018Curitiba recebeu a segunda edição do encontro “Dazideia” que quebra paradigmas sobre o desenvolvimento de ideias.
Muita gente aposta que é melhor ser criativo que competitivo. Aliás, a criatividade há tempos vem sendo um grande diferencial de competitividade apontado por grandes empresários e teóricos administrativos. E o melhor de tudo: as ideias estão todas aí, bem guardadinhas na sua cachola. Sem custo adicional! Pois bem, meu caro, não tem fórmula mágica não. A regra é bem simples: expor todas elas é o único caminho para a ideia ganhar forma e se materializar. Muita calma nessa hora que vamos explicar os motivos.
Quando a ideia surge na sua cabeça, ela é limitada pela sua perspectiva. Para apresentá-la a outra pessoa, você precisa estruturar, dar um formato e pensar em diferentes aspectos. É aí que ela começa a pegar forma e sair do plano imaginário para o real. Quem é o receptor da sua ideia, tem um outro olhar. E pode visualizar detalhes que você não viu. Daí a importância de compartilhar a sua ideia.
Com essa característica surgiu o encontro “Dazideia”, comunidade dedicada a trabalhar ideias de inovação e conectar pessoas com o mesmo interesse. Realizado em várias cidades brasileiras, inclusive Curitiba (PR), a dica e a meta do evento é: coloque a sua ideia no mundo! É preciso apresentá-la para que ela comece a amadurecer e sair do papel. “Vemos muito espaço para empresas que já estão mais formatadas, já tiveram experiências iniciais e não para quem está começando. A proposta é se expor, apresentar seu projeto e se integrar em um ecossistema onde é possível ter feedbacks e amadurecer uma ideia que, muitas vezes, é bem inicial e precisa amadurecer”, destaca Luíza Dal Grande, propulsora do Dazideia.
A última edição, que atraiu aproximadamente 20 pessoas ao Impact Hub Curitiba, contou com quatro empreendedores realizando pitches dos seus negócios inovadores e recebendo feedbacks do público multidisciplinar. O formato foi bem dinâmico: cada pessoa teve 3 minutos para apresentar sua ideia e depois ouvir sugestões do público presente. Além disso, cada participante recebeu um dinheiro simbólico para, ao final, “investir” na ideia que mais conectou com a sua visão de investidor. “Muita gente vem para cá para poder treinar sua apresentação antes de se expor para uma aceleradora, por exemplo. Nossa ideia é realizar várias edições para poder montar um ecossistema bem bacana entre empreendedores e interessados em inovação. Além de fomentar o networking para quem interesse no tema tecnologia, empresa, startup e inovação”, destaca.
Tá, mas se roubarem meu projeto?
Esse é o frio na barriga de muitos. No País da corrupção e dos maus costumes, se roubam dinheiro, avalie ideia, não é mesmo, minha gente? Eu mesma já passei por isso, afinal, quer viver mais no plano das ideias que um profissional da comunicação? É realmente frustrante usar todo seu background para sugerir novos caminhos, até começar a experimentar novas ideias e…tcham! Abrir um site ou redes socais e ver tudo executado por outros que sequer tiveram a ética de te convidar para participar do projeto iniciado por você. Não chora não, coleguinha!
Ponha em mente: a força está com você, companheiro! O que quero dizer é que a criatividade, a carga cultural e a experiência está com você. E o grande segredo é saber colocar a ideia no plano real, ou seja, a forma de executar é que vai fazer a diferença. Você já está na frente. Já o ladrão de ideias… logo, logo vai precisar sugar de outra pessoa porque essa fonte dele aí, já vimos, não vai jorrar muito não. Mas a equipe do Dazideia te dá dicas para deixar esse temor:
- Na prática, copiar uma ideia é muito difícil. Se não, muitas empresas iniciadas fariam. Mesmo as que copiam, o resultado nunca sai o mesmo;
- Materializar, ou seja, colocar em prática, é o principal. Por isso, expor vai ajuda a ir pra ação, encontrar o ecossistema para o sua ideia rodar e achar pessoas com expertise para ajudar e contribuir;
- Expor a ideia e receber feedbacks, às vezes até de um possível cliente, ajuda a economizar tempo e otimizar seus processos, vai te dar um direcionamento de para onde você pode crescer ou mesmo mudar a sua ideia;
- Você nunca vai terminar do jeito que começou. É natural que esses processos se alterem. Mas o importante é a ideia virar realidade. Funcionar!
“O principal desafio é realmente se expor. Mas muitos ainda estão com uma ideia incipiente. A ideia em si, não vale nada. É preciso executá-la, construir. Trazer ela para vida!”, Luíza Dal Grande.
Se joga!
A edição do encontro “Dazideia” no Impact Hub Curitiba teve muita gente que se lançou mesmo com pouca experiência em participar de pitches, como foi o caso da nutricionista Isabella Del Bosco. Ela apresentou seu projeto “Naturale You” para pessoas que não foram para lá exatamente com o foco em saber mais sobre alimentação e saúde. “Eu, na verdade, não gosto de apresentar minhas ideias para um público que eu desconheço. Contudo, é uma oportunidade, tem que deixar a timidez de lado e batalhar por uma causa maior. Você acaba encontrando pessoas que te ajudam com relação ao que você precisa melhorar”, destaca.
O gerente de Tecnologia, Willian Daniel, participou do encontro pela primeira vez como público. “Os pitches são muito interessantes para ativar ideias em que assiste e também para o networking. Já trabalho com projeto, estou desenvolvendo alguns e aqui pude mesclar mais as minhas ideias ouvindo outras, ver o que pode agregar na minha e melhorar. Às vezes a gente está empacado com nossas ideias e vem para o evento desses e sai com outra visão”, ressalta.
Outros encontros estão previstos para acontecer este ano. Acesse o site do Dazideia e fique de olho na agenda.
Inspiração no Vale do Silício
O Dazideia é uma comunidade inspirada na cultura de incentivo ao empreendedorismo do Vale do Silício, onde ocorre pitch de negócios inovadores para receber feedbacks do público multidisciplinar.
A comunidade surgiu em Florianópolis/SC focada na mais remota tecnologia do planeta: a tecnologia das relações humanas. O encontro deu certo e se espalhou por outras cidades. Hoje é uma comunidade propulsora de inovação que conecta pessoas e ideias que cresce através de uma rede de propulsores, que organizam os eventos para compartilhamento de negócios inovadores pelo Brasil e a aproximação dessas iniciativas com instituições que buscam impulsioná-las.
Leia também: “Silicon Beach”: Descubra o lugar que pode mudar a rota das suas férias e seu rumo profissional.