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Alguns anos atrás falou-se muito de storytelling no Brasil. De repente tudo tinha que ter storytelling no meio. Era historinha pra cá… historinha pra lá. Até quem nem sabia o que era isso já estava cansado dessa estória.
Resultado: o storytelling deu uma sumida, ficou mais tímido, perdeu a graça.
Só pra ressurgir das cinzas.
E graças aos deuses por isso, porque agora temos a chance de fazer a coisa do jeito certo.
Calma que eu explico.
Na primeira onda de storytelling, tivemos muita desinformação circulando e um bom tanto de confusão no ar. Tinha gente achando que bastava criar uma ficçãozinha ou então um certo contexto diferente e já podia dizer que fazia storytelling. E a coisa não é bem assim.
Sim, pois storytelling não é apenas contar histórias. Claro que tem história no meio, mas isso é apenas parte do processo.
Storytelling é criar histórias, mas também utilizar técnicas para se alcançar objetivos com essas histórias. É entender que existe um telling junto do story.
Agora, nesse ressurgimento do interesse pelo assunto, parece que o público está realmente se abrindo para esse aspecto, entendendo seu valor e aplicando as técnicas em seus projetos. O que me enche de esperança, já que o brasileiro é extremamente criativo e é justamente nesse lado mais “artesanal” da coisa que a gente acabava pecando.
Mas de onde vieram essas técnicas?
Não deixe se enganar pelo nome, storytelling não é uma criação hollywoodiana – embora ela tenha dado uma nova roupagem pra esse antigo ofício.
Essa coisa de contar histórias para se alcançar objetivos surgiu há dezenas de milhares de anos, na época da revolução cognitiva do homo sapiens. Quando nossos ancestrais perceberam que suas mentes podiam inventar coisas, não demorou para que a narrativa surgisse como ferramenta evolutiva.
Veja bem, naquela época não tínhamos muitas maneiras de registrar o que quer que fosse. Então, a contação de histórias não apenas se tornou uma forma de entretenimento, como também um método extremamente eficaz de transmitir conhecimento. Afinal, nossa espécie consegue guardar informação de forma muito mais poderosa quando essa informação vem na forma de narrativa.
Além disso, o storytelling ajudou nossos ancestrais a pararem de se matar por qualquer coisa. Sim, pois a partir do momento em que começaram a compartilha histórias e a acreditar na MESMA história, eles começaram a se ver como iguais, a se identificarem uns com os outros. Esse foi o primeiro passo para a criação de sociedades mais complexas.
De lá pra cá as histórias nos ajudaram de diferentes formas e muitas técnicas foram refinadas para que ficassem mais eficientes. Só que tudo isso tem uma origem comum, compartilhada por todos nós.
Você leu direito: TODOS nós temos um gene storyteller.
Em outras palavras… você é um contador de histórias. Talvez não lembre, mas provavelmente adorava contar e ouvir histórias quando criança e uma parte de você está doida pra fazer isso novamente.
Pensando nisso eu criei o workshop Storytelling Sem Frescura, para que você possa aprender técnicas narrativas de um jeito leve, direto e sem intelectualismos. Vamos despertar o contador de histórias que você tem aí dentro e ainda dar umas risadas no processo.
Afinal, quando uma modinha dura mais de cem mil anos é porque deve ter algo de especial, não é mesmo?
Nano Fregonese