Quando você ou sua empresa foram “hackeados”?

Por Andre Saganski do Impact Hub Curitiba.

Quando você ou sua empresa foram “hackeados”?

Nesse exato momento você pode estar espantado ou pode estar rindo dessa pergunta.

A segunda reação é a mais comum dentre as pessoas que participam de nossos cursos, palestras ou contratam nossas consultorias.

Acham engraçado a ênfase que damos para a importância de manterem seus dispositivos atualizados (não só computadores, notebooks e celulares; temos em nossas casas e empresas modems, roteadores wireless, smart TVs, assistentes pessoais, sistemas de segurança e automação; temos em nossos corpos smartwatches, pulseiras, gadgets para atividades físicas e até mesmo implantes! Estamos realmente “bem conectados”), instalarem um antivírus, um firewall, um IPS.

Acham desnecessário que todos entendam um pouco mais sobre esse mundo digital que hoje é um reflexo das nossas vidas.

Já ouvimos gargalhadas quando falamos sobre senhas de 12 caracteres e autenticação em dois ou três fatores. Ou sobre cuidados com “quem” e “como” se conectam em nossas redes (cabeadas ou wireless). Ou sobre a necessidade de especialistas em segurança digital nas empresas.

“Quem vai nos atacar? Somos pequenos demais!”

“Quem vai nos atacar? Somos grandes e já devemos ter alguém cuidando disso para nós!”

“Eu não sou ninguém, porque alguém iria querer minhas informações? E qualquer coisa a polícia prende ele!”

Bom, se você é correntista de um dos maiores bancos do país, sim, você foi “hackeado” no final do ano passado. Se você é cliente de uma grande corretora de valores nacional, possivelmente teve seus dados expostos em algum momento em 2013. Segundo trimestre de 2017, o mundo ficou assustado quando hospitais e indústrias pararam por terem seus computadores “hackeados” (incluindo uma multinacional da área de telecomunicações e um hospital em Barretos, São Paulo). Se você tinha ou tem uma conta no LinkedIn ou no Yahoo, sim, você também foi impactado. Clientes da Deloitte foram afetados em escala global.

O parágrafo anterior poderia ser muito maior. Mas vamos ao que interessa. Não tenha vergonha, você foi uma vítima. Agora nos conte: quando você foi “hackeado”?