Industrialização inclusiva e inovação: um caminho necessário e já iniciado
28 de setembro de 2018A Inteligência Artificial e o Veredicto da Civilização
4 de outubro de 2018Além de proposta da ONU, muitos países incluíram o tema como parte do ensino regular.
Em mais um artigo da série do nosso blog dedicada a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), vamos falar sobre o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 4: Educação de Qualidade.
Diferente de metas e projetos anteriores, onde a ênfase era dada à garantia da educação básica para meninos e meninas, a agenda reforça sim este ponto, mas também enfoca a educação de adultos, a educação profissional e o empreendedorismo como conteúdo necessário sob a ótica sustentável para promoção de uma vida com qualidade. Em resumo, o ODS 4 propõe: “Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos”.
“A promoção da capacitação e empoderamento dos indivíduos é o centro deste objetivo, que visa ampliar as oportunidades das pessoas mais vulneráveis no caminho do desenvolvimento”
Dos 10 pontos descritos no objetivo, quatro estão relacionados à atenção da educação técnica e empreendedora. Isso corrobora com os objetivos de consumo, produção e industrialização sustentável. A partir da educação com foco em preparação para o deste mercado de trabalho, os jovens e futuros profissionais poderão ter uma preparação adequada a um sistema mercadológico com esses valores e estarão aptos a ter uma visão mais global, empreendedora e também sustentável.
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ODS #4: Pontos de Destaque
- Até 2030, aumentar substancialmente o número de jovens e adultos que tenham habilidades relevantes, inclusive competências técnicas e profissionais, para emprego, trabalho decente e empreendedorismo
- Até 2020 substancialmente ampliar globalmente o número de bolsas de estudo disponíveis para os países em desenvolvimento, em particular, os países de menor desenvolvimento relativo, pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países africanos, para o ensino superior, incluindo programas de formação profissional, de tecnologia da informação e da comunicação, programas técnicos, de engenharia e científicos em países desenvolvidos e outros países em desenvolvimento
- Até 2030, assegurar a igualdade de acesso para todos os homens e mulheres à educação técnica, profissional e superior de qualidade, a preços acessíveis, incluindo universidade
Educação empreendedora ainda é baixa no Brasil
O Brasil ainda está caminhando para o aprimoramento educacional de empreendedorismo. Atualmente ocupa a 56ª posição entre de 65 países em um ranking de educação empreendedora, preparado pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM).
Para se ter uma ideia, já no início do século XXI, o Parlamento Europeu estipulou empreendedorismo como uma competência educativa. Naquela época, 13 países da União Europeia colocaram o tema como estratégia nacional de ensino e hoje mais da metade desses países estão reformulando suas grades curriculares para incluir a temática.
Aos profissionais da atualidade, especialistas do tema sugerem algumas soluções para compensar a deficiência educacional:
- Desenvolver habilidades de negócio em instituições especialistas no tema, como o Sebrae;
- Investir constantemente em cursos de aperfeiçoamento, como os realizados pelo Hub Escola;
- Estar em constante networking em eventos especializados em sua área de atuação;
- Sair da zona de conforto aprendendo novas habilidades técnicas na área de gerenciamento, como gestão de projetos, por exemplo.
Vale ressaltar que a velocidade das mudanças tecnológicas transformam comportamento, relações comerciais e, claro, exigem ainda mais conhecimento. Então, esteja sempre disposto a apreender e priorize isso em seu negócio.
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