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Menos é mais. E esse “mais” é eficiente se for compartilhado e bem utilizado. O ditado popular cai muito bem ao cenário atual da reconfiguração aos modelos de trabalho e, consequentemente do estilo de vida contemporâneo que vem ganhando força. Em meio há tanta e longa crise mundial, reaprendemos sobre a força do compartilhamento em substituição ao acúmulo, dando mais ênfase a outros valores do que aos “objetos de valor”. A ideia é concomitante com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU): O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 8 fala sobre Emprego Digno e Desenvolvimento Econômico, tema da série que estamos abordando no blog do Impact Hub Curitiba.
Ultrapassamos a assustadora marca de 210 milhões de pessoas sem emprego no mundo, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Por outro, estamos reconfigurando formas de trabalho, mais focados na inovação, criatividade, autonomia e, claro, na colaboração. Se tá quase impossível fazer sozinho, então, junte-se aos bons!
Com esse olhar que grandes empresas, e outras mais recentes com ideias transgressoras, começaram a se reconfigurar desde o espaço físico, com a troca de endereços e estruturas imponentes por escritórios compartilhados, até o conceito empresarial. Não foi apenas uma questão de redução custos. Se tornou perceptível que é mais “lucrativo” dividir o cotidiano com profissionais multidisciplinares, ter vivências diferenciadas e colaborativas, em contrapartida a espaços próprios e independentes, fixados em um ponto de vista. Afinal, o mundo está acelerado, tudo muda num piscar de olhos. Os comportamentos e necessidades são outras, então, as soluções apresentadas pelo mercado também precisam considerar tudo isso.
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Até arriscaria dizer que o “tempo é dinheiro” foi engolido pelo lema “utilização é dinheiro”. Como assim? Salas usadas uma vez por mês, carro estacionado na garagem e até aquela roupinha não utilizada há seis meses no seu guarda roupa é dinheiro “parado”. E se você não quer usar hoje, que tal lucrar compartilhando com para alguém usar?
É mais ou menos esse o raciocínio ao se pensar na economia colaborativa. Ter virou menos importante. Utilizar é o valor atual, e vamos combinar: um valor sustentável. O meio ambiente agradece! A ideia tem feito a economia girar, mesmo a passos lentos, proporcionando novas formas de consumo, negócios e trabalho…e claro, gerando renda e emprego. Se tem dado certo? Hoje as maiores empresas de transporte e de hospedagem trabalham neste conceito: a Airbnb, com o estímulo de pessoas a compartilharem suas casas para turistas; e aplicativos como Uber e 99 POP que transformaram condutores comuns em motoristas para passageiros que pagam bem mais barato, comparado a transportes particulares tradicionais. Também vemos sebos, brechós e aluguéis de várias coisas que proporcionam o acesso a roupas, livros e objetos por preços mais baratos.
Além disso, a economia colaborativa surgiu desse entendimento que as relações de colaboração exigem menos investimentos, agregam mais valores e, consequentemente a matemática final é de saldo – financeiro, diga-se de passagem. Outro ponto forte é a valorização humana diante da lucratividade. Ter um trabalho com sentido, que proporcione bem estar ao indivíduo, conecte-se com seus valores começou a ganhar mais força também nesse novo mercado e estilo de vida menos focado em acúmulo e mais voltado a vivências.
Todos esses pontos são reforçados nas metas da ONU para humanidade. Incentivar o crescimento econômico de forma sustentável faz parte dos objetivos, tendo o empreendedorismo e a criação de emprego como alternativas são fundamentais, realizados através dos altos de produtividade e inovação tecnológica. Com estes objetivos em mente, a meta é alcançar empregos formais e produtivos, em um trabalho decente para todas as mulheres e homens até 2030, erradicando assim o trabalho forçado, a escravidão e o tráfico de seres humanos.
Tecnologia na geração de renda
Em meio à instabilidade econômica, as inovações tecnológicas saem na frente na geração de renda e emprego. Um hábito contemporâneo foi capaz de gerar 2,6 milhões de novos emprego nos últimos cinco anos. É a compra feita com de pagamento eletrônico, que incluem cartões de crédito, débito e pré-pagos. A opção acrescentou US$ 296 bilhões ao PIB de 70 países entre os anos de 2011 e 2015, segundo um estudo realizado pela Moody’s Analytics.
A economia colaborativa também encontra nas ferramentas tecnológicas alternativas para impulsionar vendas. Um exemplo é o marketplace Elo7 coloca à venda em meios digitais produtos criativos e autorais para qualquer pessoa. A plataforma conta com 90 mil vendedores ativos e registra mais de 30 milhões de visitas ao mês. Outro exemplo é a Facily, aplicativo que auxilia profissionais da beleza a encontrarem seus clientes, estimulando a autonomia desses profissionais.
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