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O nome parece familiar para muitos. À primeira vista o termo pode se confundir com “Silicon Valley” (em português, Vale do Silício), referência global como pólo de business, pesquisa, empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico. A região engloba municípios ao redor de São Francisco e é sede das empresas de maior destaque no mundo, entre elas: Facebook, Amazon, Netflix, Google, Intel, Apple, Microsoft, Twitter.
Apesar da proximidade física, da similaridade com o nome e objetivos, “Silicon Beach” é outro destino com algumas peculiaridades bem atrativas, a começar pela sua localização: ao redor de Los Angeles.
Viver a vida sobre as ondas e ter artistas de cinema são características fortes da segunda cidade mais populosa dos Estados Unidos, como eternizou Lulu Santos na canção “De repente Califórnia”. O que ainda está pouco popularizado é que “Silicon Beach” tem se tornado um pólo promissor, também a nível global, de tecnologia, inovação, empreendedorismo e, principalmente, de social, ou seja, negócios para além da relação homem e máquina, que é o atual forte do Vale do Silício.
Mas não é só isso não. Traduzindo o termo, a Praia do Silício” tem atraído os holofotes por duas distinções cruciais para quem foca em business. Lá é possível colocar em prática o tão sonhado “meu escritório é na praia”, sabe? Ou seja, qualidade de vida, um valor em alta na atual configuração social, e economia, fator determinante em tempos de crise. É um lugar econômico, ou seja, esse custo de vida é baixo comparado ao potencial da região.
Para entender na prática, imagine reunir em um só local belezas naturais, circuito cultural de qualidade, entretenimento e uma mídia efervescente; universidades renomadas, com estímulo ao desenvolvimento tecnológico voltado ao empreendedorismo; além de uma rotina mais produtiva e leve, com ambiente menos formal. Ainda soma-se a isso um custo de vida quase pela metade do preço de outros polos mundiais de tecnologia. Fica difícil não se render, não é?
Todas essas particularidades fizeram Los Angeles ganhar seu lugar ao sol no circuito do silício e ser considerada na nova aposta do empreendedorismo tecnológico californiano. Mas do que atrair empresas consagradas, a Praia do Silício tem se tornado um destino de lazer e viagens a negócios.
Pessoas interessadas em economizar nos passeios e ao mesmo tempo, agitar a vida profissional, estão colocando a cidade californiana na rota por ter a possibilidade de unir business com diversão. A região permite esse intercâmbio de novos conhecimentos nas áreas de tecnologia, empreendedorismo e inovação e, paralelamente, mantém um clima e opções deliciosas de férias.
Além de Los Angeles: O que tem e onde fica “Silicon Beach”?
A região é um ecossistema que abriga tech companies e startups de tecnologia, inovação e empreendedorismo. O forte da cena se localiza ao lado Oeste da metrópole, iniciando na região de Santa Mônica, passando por Venice Beach e terminando em Playa Vista.
Hoje são mais de 500 startups, 26 incubadoras, 24 aceleradoras, universidade de peso e empresas estabelecidas. Um grande diferencial é ter como destaque a confluência da alta tecnologia e da indústria do entretenimento. É por isso que ela se tornou sede das maiores empresas do mundo voltadas ao “social” e marketing de conteúdo, estabelecendo assim marcas como YouTube, Yahoo, BuzzFeed e Snapchat, por exemplo.
Todo esse ambiente de paisagens paradisíacas, celebridades, baixo custo e desenvolvedores criativos favoreceram ao fortalecimento da região que não foca apenas na tecnologia em si, mas também em como ela se comunica com o mundo.
Como surgiu?
A região da Praia do Silício se desenvolveu no auge da crise econômica mundial e foi motivada pelos altos preços dos aluguéis e imóveis para venda do Vale do Silício que, de modo geral, tem um custo de vida quase o dobro comparada aos distritos e cidades ao redor de Los Angeles.
Outro fator que também fortaleceu a região era a redução da concorrência, comparada às gigantescas marcas do “Silicon Valley”. Dessa forma, projetos menores e com ideias além da produção tecnológica em si tiveram espaço e estímulo para desenvolver sem tanta pressão, com foco mais na criatividade do que na competitividade. Daí também vem a característica de ser mais voltada ao social, entretenimento e relacionamento via tecnologia.
Estar mais próximo da saída área é outro alvo favorável e estimulante de Los Angeles, até pela circulação de pessoas que possam movimentar o quesito social. Vale ressaltar que o aeroporto de Los Angeles é um dos maiores dos Estados Unidos e com maiores conexões entre outras localidades da América do Norte.
Network com públicos diversos
Diferente do “Silicon Valley” onde todo o ecossistema e a própria a economia é focada para a tecnologia, o “Silicon Beach” estimula também outras áreas como social media, entretenimento, finanças e turismo. O objetivo é atrair pessoas de diferentes backgrounds para estimular business de alcance global em diferentes áreas de atuação, considerando a tecnologia como coadjuvante em alguns negócios, não apenas como protagonista como no Vale do Silício.
A própria Google já voltou os olhos para essa região por visualizar a importância desses quesitos. A gigantesca já está construindo sua nova sede na cena, mas precisamente em Playa Vista, com a aposta em manter-se consolidada em sua área de atuação.
Você também pode estar em “Silicon Beach”
Em uma ação inédita e pioneira, o Impact Hub Curitiba está realizando o programa “Business English for Entrepreneurs: California Summer Program”, um Bootcamp de 13 dias voltado para o aprimoramento e vivência prática da língua inglesa com o plus de colocar em prática um projeto de uma empresa fictícia que envolverá situações reais. Tudo isso em contato com a cena de “Silicon Beach”. O curso será de 22 de julho a 3 de agosto, na própria Los Angeles.
Confira mais informações aqui.