Vamos acelerar seu negócio? Programa internacional seleciona negócios inteligentes, inovadores e sustentáveis
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Como acompanhar a implantação da ODS na prática?
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Durante o lançamento da Accelerate 2030, investidores e empreendedores compartilharam a experiência e relataram como aceleradoras auxiliam nos novos negócios.
Escritórios do Impact Hub de 6 capitais brasileiras participaram, simultaneamente, do lançamento do Accelerate 2030 no último dia 20 de março de 2019 e, claro, Curitiba não ficou de fora. O evento do programa internacional de aceleração, que está com inscrições abertas até o dia 30 de abril, contou com a participação de empreendedores, investidores e convidados que falaram como iniciativas funcionam na prática.
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Já na abertura do evento, a coordenadora do Accelerate 2030 em Curitiba, Valquiria Rumor, explicou sobre o processo de inscrição do programa co-iniciado pelo Impact Hub e pelo PNUD, com a missão de acelerar negócios que geram impacto em um mercado internacional. É essencial que os interessados em se inscrever tenham negócios com foco em pelo menos um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (veja mais detalhes abaixo), como ressaltou Val. Ela também comentou sobre um impulso fundamental gerado nos programas de aceleração. “Como próprio sugere a palavra consciência, quanto mais temos um conhecimento e colocamos em ação, as coisas começam a acontecer, funcionar. Quem participar do programa terá a oportunidade de aprender com pessoas experientes e já vai colocar em prática”, comentou.
O que minha empresa ganha ao participar de uma aceleradora?
Durante o lançamento do Accelerate 2030, três pontos foram unanimes no discurso dos participantes com relação ao impulso que esse tipo de iniciativa gera nos novos negócios.
Conhecimento: quem integra um programa de aceleração aprende a direcionar o seu negócio, estruturá-lo e organizá-lo pois recebe consultoria de pessoas mais experientes. Há sempre mentorias com um olhar distanciado e crítico para analisar melhor a proposta daquele negócio e realizar sugestões.
- Networking: Programas de aceleração proporcionam contato com outros públicos, potenciais clientes e investidores o que proporciona novas conexões e parcerias.
- Dinâmicas práticas: Os participantes são estimulados a experimentação conforme vão recebendo as mentorias, assim conseguem obter resultados mais precisos e em um tempo menor.
“Quebrei a empresa, recomecei com 3 pessoas e em um ano cheguei a 400 colaboradores”
Já pensou começar com 3 colaboradores, falir a empresa e em um mesmo ano saltar de 51 para 400 funcionários? Tudo isso aconteceu, nesse curto espaço de tempo, com a empreendedora Ariane Santos. Criadora do Badu Design, ela passou por programas de aceleração para conseguir ter os resultados que foram além do esperado. “Depois do projeto eu estabeleci bem qual seria a estrutura do negócio, o modelo devia ser. Passei a ter uma visão muito mais ampla e também a definir exatamente o que deveria ser, pois acho que no início a gente fica um pouco perdido, muitas oportunidades vão se abrindo. Quando você direciona bem no foco do negócio e entende qual é realmente o lugar onde você vai fazer uma diferença, tanto como business como com as pessoas, a coisa funciona”, ressalta ela.
Há investidores, mas poucos negócios prontos
Participante do lançamento, Anke Manuela Salzmann, da Fundação Grupo Boticário, falou sobre a temática de conservação da natureza, contida também entre os propósitos da ODS. De acordo com ela, o tema ainda é pouco mencionado, divulgado e trabalhado no campo de investimento de impacto. “Há muitos negócios que se dizem ter um impacto ambiental, mas quando a gente vai analisar, profundamente, o impacto de fato não é ambiental, é muito mais social”, destacou.
Para Anke Manuela, há uma tendência nacional em construir esses caminhos para fortalecer, instruir negócios e prepará-los para o mercado. Segundo ela, existem boas propostas, mas que precisam ser descobertos e mapeados. “ Os investidores têm sim interesse, eles tem buscado investimentos nessa área de conservação da natureza, mas a gente percebe que os negócios ainda não estão prontos”, destaca ela ressaltando a importância de programas de aceleração.
Accelerate2030: as inscrições já começaram
A inscrição para etapa nacional do Accelerate2030 vão até 30 de abril e podem ser feitas no site brazil.accelerate2030.net. Entre os critérios para a participação estão ter um negócio que já tem uma receita e está em funcionamento, utilizar um ou mais das ODS e ser uma proposta com potencial de gerar um impacto mundialmente. Confirma todo o regulamento no site do programa.
