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21 de novembro de 2016Todo empreendedor já ouviu falar sobre o famoso plano de negócios. Trata-se de uma ferramenta utilizada, há um considerável tempo, para o planejamento e a estruturação da empresa. Por meio dele, é possível traçar o percurso completo do negócio, deixando claros pontos como ponto de partida e ponto de chegada. Devem ser definidos quais são os objetivos da empresa e o que deve ser feito para que eles sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. A ideia principal é identificar e restringir os erros ao papel para que eles não sejam cometidos no mercado.
Para ser eficiente e realmente útil ao empreendedor, o plano de negócios, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), é dividido em sete partes: sumário executivo, análise de mercado, plano de marketing, plano operacional, plano financeiro, construção de cenários e avaliação estratégica. Ele também precisa responder às seguintes perguntas:
- o que é o negócio;
- quais os principais produtos e/ou serviços;
- quem serão seus principais clientes;
- onde será localizada a empresa;
- qual o montante de capital a ser investido;
- qual será o faturamento mensal;
- que lucro espera obter do negócio;
- em quanto tempo espera que o capital investido retorne.
Essas perguntas devem ser respondidas com base em um trabalho detalhado, árduo e criativo para, ao final, dar a resposta à grande questão empreendedora: vale a pena abrir, manter ou ampliar esse negócio?
Uma pequena revolução
Em 2010, Alexander Osterwalder, em sua tese de Doutorado da University of Lausanne, percebeu que muitos empresários quebram por não compreenderem como seu negócio cria, entrega e captura valor. Eles não conseguiam visualizar de que forma a empresa pretendia resolver um determinado problema e como e quanto deve cobrar do cliente. Em outras palavras, elas não conseguiam entender o modelo do negócio.
Para solucionar a questão, Osterwalder desenvolveu a metodologia que tem o objetivo de auxiliar as pessoas a compreenderem seus modelos específicos de negócios. Surgia, assim, o método Canvas.
Diferenças entre plano e modelo de negócios
O plano de negócios é um documento extenso e detalhado, com informações que possibilitam ao empreendedor identificar se seu negócio é economicamente viável ou não. Ele deve mostrar os custos e as despesas do empreendimento, o capital inicial necessário, as estratégias de crescimento e a projeção de receita e lucro para os próximos anos.
O Canvas, por sua vez, é menos formal, podendo ter apenas uma página, e ajudará o empreendedor quanto à análise de oportunidades, permitindo a compreensão da essência do negócio. De forma prática, o Canvas é um mapa visual pré-formatado com nove blocos que pode, e deve, ser alterado de tempos em tempos, conforme as mudanças nos resultados da empresa.
Os nove blocos são divididos em outros quatro blocos maiores.
Infraestrutura
Atividades-chave;
Recursos-chave;
Rede de parceiros;
Oferta
Proposição de valor;
Clientes
Segmentos de clientes;
Canais;
Relacionamento com o cliente;
Finanças
Estrutura de custos;
Fluxos de receita.
O modelo de negócios Canvas enriquece o planejamento estratégico das empresas e facilita a tomada de decisão dos empreendedores. No entanto, ele não veio para extinguir o tradicional plano de negócios. Pelo contrário: os dois são complementares e, quando utilizados em conjunto, podem ajudar e muito a alcançar os objetivos do negócio.
Você já seu Modelo de Negócios ou Plano de Negócios?
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