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20 de novembro de 2018O mercado de mídia prevê a marca de 84% do share de investimento em mídia programática nos próximos quatro anos. Os dados foram revelados no Programmatic I/O, realizado recentemente em Nova York (EUA). Mas afinal, o que significa tudo isso e como se preparar para esse campo?
A internet trouxe novos rumos para o marketing e a publicidade nas plataformas digitais, afinal, é uma nova forma de se comportar, comunicar, relacionar e, claro, vender e comprar. Os anúncios tiveram que se adaptar à nova realidade virtual e já estamos bem além do marketing digital e das campanhas “tradicionais” em redes sociais. Dentro desse universo existe o processamento automatizado ou programático de vendas de anúncios, ou seja, softwares que automaticamente geram dados e informações relacionadas aos clientes e mercado-alvo, captando detalhes sobre grupo de pessoas, seus comportamentos, preferências e etc. A partir disso, é possível definir com mais precisão como e para quem exibir seus anúncios. Parafraseando o bom sertanejo, “o artista vai onde o povo está”: aqui o anúncio aparece para o potencial cliente. Touché!
Você deve está se perguntando: ué, mas não é isso que o marketing digital faz? Sim, mas a mídia programática tem recursos tecnológicos mais precisos, baseada em informações, algoritmos e até na inteligência artificial para essas decisões. “Um dos principais entraves para o seu crescimento é a falta de informações dos clientes sobre este novo modelo”, explica Bruno Pompeu, CMO/CFO da FitMedia, fundada em 2013. “Hoje, as estruturas tradicionais de marketing tentam entender este novo modelo, que apresenta forma dinâmica e rápida. A solução imediata é contar com parceiros que possuem mais expertise”, detalha.
Mídia programática em prática
A internet é um universo de pessoas e suas necessidades e buscas virtuais acabam sendo outro universo também, por isso, esses softwares de mídia programática agilizam a publicidade e as campanhas virtuais. Mas não pense que os profissionais de marketing estarão descartados não. Pelo contrário.
Conforme Bruno Pompeu, a mídia programática segmenta, testa e analisa o público-alvo, além de avaliar o desempenho da mensagem através de dados mais detalhados, o que facilita a tomada de decisão de quem conduz essas campanhas. “O grande desafio está nas mãos do profissional de marketing, que deve escolher um time especializado para compreender grandes quantidades de dados, analisá-los e tomar decisões rápidas”, diz.
Ele ressalta que há profissionais e plataformas especializadas em ajudar a entender esse volume de informações e, principalmente, interpretar esses dados de modo que sejam usados de forma mais otimizada e principalmente de forma mais rápida, que é uma exigência só cresce: a agilidade. “Em um mundo programático, unificado e multicanal, a tomada de decisão não pode contar apenas com um enorme volume de informações. Agora, elas precisam de rapidez, escala e confiança”, destaca.
América Latina: mídia programática em ascensão
Outro dado relevante apontado no evento americano (Magma Global – out/18) é que o mercado da mídia programática da América Latina é um dos que mais cresce e vai continuar a se expandir. “Hoje, o processamento automatizado ou programático de vendas de anúncios e de execução de campanhas, ocupam uma parcela significativa do mercado digital – uma tendência que não mostra sinais de desaceleração”, afirma.
Em 2017, o investimento em programático atingiu US$ 25 bilhões e a previsão é ultrapassar US$ 43 bilhões até 2020, aponta pesquisa da Magna Global Programmatic. O aumento representa 63% da mídia programática no mercado de anúncios digitais.
Desafio
Conforme Bruno Pompeu do Fitmedia, o atual desafio nesta área é simplificar o processo de coleta e unificação de dados do cliente devido ao universo muito mais extenso e completo, contando com dados de comportamento. “O foco agora está mais no planejamento e menos no processo de definição de canais – espaço onde a tecnologia programática já tem o seu lugar consolidado. Neste processo, é fundamental contar com parceiros que sejam transparentes, trabalhem com as melhores regras de band safe e metodologias antifraude”, finaliza.
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