Como se preparar para o futuro profissional no mercado que não para de mudar?
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12 de março de 2019Na data oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a gente ainda lê e ouve muita ideia equivocada sobre o que nós, mulheres, queremos e lutamos na sociedade.
Vamos conversar melhor sobre isso? Nada melhor que o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, para deixar claro que não é uma rosa vermelha que vai mudar a nosso dia. É a mudança de paradigma, são novos comportamentos e principalmente ter nossos direitos garantidos que vai transformar a nossa vida e das próximas gerações. O 8 de março é um alerta pra isso!
Igualdade de gêneros, um cotidiano sem violência e a liberdade de escolha ainda não fazem parte da vida de muitas mulheres. Não, infelizmente não é “mimimi”, as estatísticas existem para comprovar. E vamos combinar, né mulherada, a gente lê e ouve cada barbaridade por aí que até desanima. Aí é que mora o perigo: esse desânimo enfraquece a mulher, portanto, respire fundo, “se empodere” com boas ideias e informações e vamos juntas para o combate.
“Yes, we can do it”: o que as mulheres querem?
A gente não quer deixar de ser mulher, desconsiderar as características e diferenciais do gênero feminino. Quando falamos de igualdade de gêneros reforçamos o anseio por direitos e oportunidades iguais para homens e mulheres. E, é claro, deveres. O que isso quer dizer?
- Mulheres, assim como os homens, devem ser livres para fazerem as suas escolhas (Ela, ele ou elx tem liberdade para fazer o que quiser, quando e com quem quiserem);
- As capacidades pessoais e profissionais devem ser isentas de interferência e/ou limitação de estereótipos, especialmente relacionado ao gênero (Adeus ao ‘isso não é coisa para mulher’!);
- Oportunidades de estudo e trabalho devem ser igualmente concedidas para todos os gêneros;
- Salários devem ter o mesmo valor para homens e mulheres, nos cargos similares;
- Homens e mulheres têm a mesma responsabilidade em atividades domésticas e familiares.
As trabalhadoras brasileiras recebem aproximadamente 27% menos do que os homens em funções similares.
(Pnad)
Mais acessos, mais qualidade de vida
O reforço às políticas públicas também é essencial para mudar a realidade das mulheres. Falta mais segurança, acesso ao sistema de saúde e redes de apoio, especialmente para aquelas que são mães solo. Tudo isso reflete na qualidade de vida e, principalmente, em a mulher em se sentir capaz para conduzir sua vida, fazer suas escolhas e cuidar da família.
- 740 milhões de mulheres atualmente ganham o sustento na economia informal, segundo a ONU;
- As mulheres realizam 3 vezes mais trabalho doméstico e de cuidados não remunerado que os homens;
- Somente 41% das mães com bebês recém-nascidos recebem atendimento de maternidade, no mundo;
- 43% das mulheres que estão em situação de violência são agredidas diariamente.
Como começar a mudar essa realidade?
Tantos dados e informações ao mesmo tempo, chega que fica até difícil fixar na cabeça, certo? Mas a mudança começa muito mais simples do que você imagina. Comece empoderando as mulheres ao seu redor, pode ser a mãe, a tia, a irmã, a namorada ou funcionária.
- Reforce que ela é capaz de aprender o que quiser;
- Diga que ser mulher não a limita de fazer o que quer que seja;
- Elogie, use palavras de incentivo….e comemore as pequenas vitórias que ela tiver;
- Estimule o ambiente de trabalho que você convive a equiparar os salários e dá as mesmas oportunidades.
Vamos juntos? Fazer um mundo com homens e mulheres felizes só depende de nós!
P.s: A gente gosta de rosa sim, tá? Só para constar! 🙂