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7 de outubro de 2016Muito tem se falado de meditação mindfulness, ou “atenção plena”, nos últimos tempos. De forma simplificada, trata-se de trabalhar nosso cérebro para sermos mais conscientes e conseguirmos estar o máximo possível no momento presente, com nossa atenção focada no aqui e agora. Outro objetivo da técnica de mindfulness é ajudar o praticante a não se agarrar ao que é agradável ou condenar o que é desagradável. Por exemplo: enquanto você dirige, leva uma fechada de alguém no trânsito. Isso é desagradável e a reação instintiva é ficar com raiva. Mas isso acontece o tempo todo e se você ficar com raiva todas as vezes sua vida pode se tornar um pesadelo.
Então, o que a meditação mindfulness ensina é que o estímulo (alguém fechar você no trânsito) pode ter uma resposta emocional diferente de raiva, por exemplo. Ao ser fechado no trânsito, você pode sentir raiva, mas não precisa, necessariamente, agir com raiva. Ao invés de ser conduzido unicamente pela emoção imediata, você pode esperar um pouco e escolher ser um tipo diferente de pessoa. E para que isso aconteça é preciso estar concentrado no momento presente, sem distrações. O psiquiatra Mark Epstein defende os benefícios dessa meditação: “a prática de mindfulness nos ajuda a tolerar os aspectos dos mundos externo e interno que seriam difíceis de suportar de outra maneira”, afirma.
Tipos de meditação
Existem, basicamente, dois tipos de meditação. O primeiro é uma prática de concentração, na qual você foca sua atenção em uma sensação neutra, como na respiração entrando e saindo pelas narinas ou na repetição do mantra que pode estar tocando ao fundo. É natural a mente vagar por aí durante essa prática. Pode ser que cinco, dez minutos depois, você perceba que está mergulhado em pensamentos. Nessa hora, você traz de volta sua atenção à respiração. Essa prática também é conhecida como Prática do Ponto Único e se trata de um nível iniciante de mindfulness.
Quando você realmente começar a praticar mindfulness, ao invés de fazer a mente retornar o tempo todo para um único foco, você deixa que sua atenção vá para onde sua mente for. Então, ao invés de se concentrar na respiração ou no som de um mantra, você se concentra nos próprios pensamentos que vêm à tona durante a prática, nas sensações, memórias, ansiedades ou qualquer outra coisa que passe pela sua mente naquele momento. Logo, será possível perceber que, assim como sua mente, tudo está em movimento o tempo todo. Aceitar que tudo está em constante transformação é uma das chaves que a atenção plena oferece para a paz interior.
Mindfulness no mundo
As técnicas de mindfulness chegaram ao conhecimento da comunidade médica apenas de 60 anos para cá e, ainda assim, ficaram na periferia dos estudos científicos. Isso só mudou depois dos trabalhos publicados pela dupla John Cabot-Zinn, que introduziu de vez a técnica na comunidade acadêmica. A partir daí, foram publicados diversos trabalhos comprovando os benefícios dessa prática nas mais diferentes condições.
Alguns estudos demonstram, inclusive, atividade em áreas do cérebro capazes de moldar nossas reações emocionais a diferentes estímulos. “Começa a ficar claro que o cérebro é plástico, mais até do que pensávamos que ele fosse no início. Assim, podemos afirmar que nossa arquitetura cerebral é transformada de acordo com aquilo que alimentamos nossa mente, sendo possível estimularmos as áreas ligadas a emoções saudáveis e respostas cerebrais benéficas à nossa vida”, conclui Epstein.
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